Na Islândia continua a erupção do vulcão na península de Reykjanes, é a sexta vez que sucede desde dezembro.
O fenómeno de vulcanismo fissural regista-se através de uma fissura na crosta terrestre e não por um cone vulcânico, que seria mais devastador. A fratura tem agora um comprimento de aproximadamente quatro quilómetros e o magma expelido chegou a atingir 80 metros de altura.
A linha de cratera fica a sudoeste da capital, Reykjavik, entre a cidade de Grindavik e o aeroporto internacional de Keflavik, mas por enquanto o fumo e as cinzas não afetaram a aviação.
Já os habitantes não podem dizer o mesmo. Ficaram sem aquecimento nem água quente e há até quem tenha ficado sem casa.
“Sentamo-nos e vemos as notícias que mostram tudo a arder. Depois tocaram uma música que me fez desatar a rir. A canção que tocaram foi ‘I'm Sorry’, ao mesmo tempo que eu via a minha casa a arder. Isto fez-me rir porque eu não sabia como reagir a isto: Sorrir, rir ou chorar, não sei mesmo”, conta um ex-residente que viu a casa que tinha construído ser destruída.
Com 32 sistemas vulcânicos ativos, estes fenómenos são frequentes na Islândia. As autoridades mantêm a vigilância.