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Milhares saem à rua na Índia após médica ter sido violada e morta dentro de hospital

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, já fez apelos à calma e pediu justiça severa e rápida para os culpados, e sanções mais pesadas para quem comete estes crimes. A família da vítima acredita que a médica foi violada por um grupo de homens.

Teresa Canto Noronha

SIC Notícias

Dezenas de milhar de pessoas manifestaram-se nas ruas de Calcutá, na Índia, em protesto contra a violação e morte de uma médica, dentro de um hospital. A Índia é um dos países com mais alta taxa de violência contra as mulheres, com uma média de 90 violações por dia. A maior parte dos crimes fica impune.

Os manifestantes acusam as autoridades de lentidão na investigação e erros na forma como a polícia está a conduzir mais um caso de violência de género, na Índia.

Dezenas de milhar de pessoas juntaram-se nas ruas de Calcutá, em protesto, depois de mais uma mulher ter sido violada e assassinada na cidade.

A vítima era uma médica, de 31 anos que foi encontrada morta, dentro do hospital público onde trabalhava. A autópsia confirmou a agressão sexual.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, já fez apelos à calma e pediu justiça severa e rápida para os culpados, e sanções mais pesadas para quem comete estes crimes. A família da vítima acredita que a médica foi violada por um grupo de homens.

A associação de médicos da Índia anunciou uma paragem do trabalho não urgente, como forma de protesto, e exige melhores condições de segurança nos hospitais públicos.

Segundo os dados mais recentes, 90 mulheres são violadas todos os dias, na Índia, sendo que a maior parte dos crimes fica por julgar e muito poucos suspeitos são condenados.

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