No Palácio de Blenheim a guerra foi o tópico dominante. No local onde nasceu o antigo primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, cerca de 45 líderes europeus estiveram reunidos, ao que se juntaram pela primeira vez, os membros da NATO, Conselho Europeu e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Na quarta cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE), fundada na sequência da invasão russa, foi selado o compromisso do novo Governo britânico e trabalhista de apoiar a Ucrânia.
"Porque a ameaça da Rússia atinge toda a Europa. Muitos de nós assistimos a ataques à nossa própria democracia. Pessoas que são alvo de ataques nas nossas ruas. Aviões militares entrando em nosso espaço aéreo. Navios a patrulhar as nossas costas", referiu Keir Starmer.
A cooperação energética poderá ter o resultado mais tangível deste encontro. A crise migratória é definida como outra das grandes ameaças à segurança da Europa. O Governo britânico quer uma colaboração mais estreita entre países para combater a imigração ilegal.
"A situação é sempre muito delicada. Acho que um trabalho conjunto para evitar a emigração nossa cooperação para evitar esta migração antes da chegada ao território francês é a abordagem mais eficaz. É por isto que este tipo de encontro é muito eficaz, porque debatemos com muitos países sobre formas de evitar o tráfico de pessoas associado à migração", frisou o Presidente Francês, Emmanuel Macron.
No capítulo da defesa da democracia, os líderes europeus concordam numa resposta conjunta contra a desinformação e a interferência estrangeira. A potencial reeleição de Trump dificilmente terá sido tema apenas nas conversas de corredor.