O primeiro-ministro de Israel insistiu esta quarta-feira, perante o Parlamento, que manter a pressão militar é a única forma de atingir os objetivos em Gaza. Netanyahu está a ser cada vez mais pressionado a negociar um acordo de cessar-fogo que viabilize a libertação dos reféns.
Benjamin Netanyahu pretendia exaltar os êxitos da ofensiva militar em Gaza e da quase vitória. As palavras incendiaram o Knesset. Tentou jogar a cartada do amigo americano e acabou por dar o flanco.
"Também irei aos Estados Unidos para falar pela quarta vez perante as duas câmaras do Congresso, para falar com o Presidente Biden e outras pessoas", afirma.
O líder da oposição israelita, Yair Lapid, critica as declarações de Netanyahu, lembrando que há reféns a morrer "sufocados" em Gaza.
"Se é triste e difícil para si, pode sempre demitir-se. A maioria dos cidadãos israelitas ficará muito feliz", afirma.
Mais de 80 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas nas últimas horas. Muitos tinham procurado refúgio em Nuseirat, fugidos de Khan Younis, como a família Mikdad. O filho mais novo de Mahmoud tinha 21 meses.
"Para mim, era o mais importante do mundo. O meu amor...".
Yaman junta-se às mais de 38.800 pessoas que perderam a vida em 9 meses de guerra em Gaza.