A tentativa de assassinato de Donald Trump abre um novo capítulo na longa história americana de ataques a líderes. Abraham Lincoln, em 1865, James Garfield, em 1881, Willian McKinley, em 1901, e, mais recentemente, John F Kennedy, em 1963. Quatro presidentes americanos assassinados em pleno exercício de funções.
Em 1963, John F. Kennedy parecia ter o mundo a seus pés. Aclamado em Berlim, depois de um discurso considerado como um ponto de viragem na Guerra Fria, acabou por ser assassinado meses depois, no Texas, com um tiro na cabeça.
Seguia de carro, ao lado da mulher, a caminho de um comício, naquele que foi um dos acontecimentos mais escrutinados dos Estados Unidos e que deu origem a muitas teorias da conspiração.
Mas no histórico de assassinatos não constam apenas presidentes. Há também candidatos a candidatos presidenciais - um deles também da família Kennedy.
Em 1968, o senador Robert Kennedy, irmão mais novo de John F. Kennedy, foi baleado num hotel em Los Angeles, na noite em que vencia as primárias da Califórnia e em que se aproximava da presidência dos Estados Unidos. O sonho ficou por cumprir, aos 42 anos.
Mas há quem tenha tido mais sorte. Franklin Roosevelt, Harry Truman, Gerald Ford - por duas vezes - e Ronald Reagan. Todos presidentes em funções que conseguiram escapar à morte.
O último presidente americano a ser baleado foi Ronald Reagan, em 1981. Precisou de uma cirurgia de emergência, depois de ter sido atingido a atiro quando saía de um hotel.