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1.400 milhões de euros à Ucrânia vão ser enviados "sem problemas", garante Rangel

Paulo Rangel esteve em reunião com os outros ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia para discutir os últimos desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia, a degradação das situações no Médio Oriente e na Geórgia.  

SIC Notícias

O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse aos jornalistas que os 1.400 milhões de euros provenientes dos lucros dos ativos russos congelados em apoio militar para a Ucrânia vão ser enviados "sem problemas" porque "já havia um acordo."

Paulo Rangel sublinhou ainda os meses difíceis que a Ucrânia está a viver e o "grau de destruição assinalável das infraestruturas [de eletricidade]", sendo, por isso, necessária "uma resposta, especialmente no inverno".

Quanto à utilização dos proventos vindos dos meios imobilizados da Rússia, "é uma decisão altamente positiva e que precisará de uma execução no futuro, mas que pode trazer um apoio financeiro muito significativo à Ucrânia", acrescentou.

Médio Oriente

O ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a sublinhar a importância de reforçar o apoio à autoridade palestiniana.

"A iniciativa portuguesa, grega e dinamarquesa foi objeto de um enorme consenso, no sentido em que podemos reforçar o apoio e capacitar institucionalmente a autoridade palestiniana para preparar uma solução de dois Estados e um cessar-fogo".

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Paulo Rangel garantiu também que a União Europeia está a trabalhar numa "fórmula em que possa haver uma abstenção da Hungria", considerando que isso não é impossível, mas ainda é necessário "aguardar pelo Concelho Europeu". Disse ainda que, talvez, no final da semana, pode haver algum desenvolvimento.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discutiram, esta segunda-feira, os últimos desenvolvimentos da invasão russa da Ucrânia, sem decisões, e com a degradação das situações no Médio Oriente e na Geórgia.

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