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Espanha defende que Ucrânia é vítima do “agressor” Putin e tem de ser defendida

Pedro Sánchez sublinhou o compromisso do Estado espanhol no apoio ao povo ucraniano e enumerou as condições do Direito Internacional que a Rússia está a desrespeitar.

Rita Carvalho Pereira

O chefe do governo de Espanha, Pedro Sánchez, afirma que é preciso agir para garantir o respeito pelo direito internacional e reafirma o apoio à Ucrânia durante o tempo que for “necessário”.

“Espanha vai continuar a apoiar a Ucrânia enquanto for necessário, porque uma coisa é clara neste conflito: há um agressor, Putin, e há uma vítima, o povo ucraniano”, declarou o líder do executivo espanhol, enquanto discursava na conferência para a paz na Ucrânia, que acontece, este fim de semana, na Suíça.

“Em todos os conflitos, temos de defender as vítimas e acabar com a agressão”, sublinhou.

Para Pedro Sánchez, as regras pelas quais os países devem reger-se são “bastante simples”.

“Um país não pode invadir o vizinho, não pode anexar território de outro país pela força, os alimentos não são uma arma, ameaças nucleares são inaceitáveis”, enumerou o líder do governo espanhol. “Se não agirmos segundo estas regras e se não as defendermos fortemente, não há Direito Internacional.”

A Suíça acolhe, este sábado e domingo, a primeira Conferência para a Paz na Ucrânia, que junta representantes de mais de 90 países e organizações. Nem a Rússia nem a China estão presentes.

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