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Exército iraniano descarta sabotagem na queda do helicóptero que matou o Presidente

No segundo relatório sobre o incidente ocorrido em 19 de maio, o exército do Irão já descartou uma hipótese para a queda do helicóptero que matou o Presidente Raisi.

Destroços do helicóptero foram descobertos ao amanhecer na encosta de uma montanha, na zona de Kalibar e Warzghan
West Asia News Agency

SIC Notícias

O exército iraniano descartou esta quarta-feira a hipótese de uma explosão causada por sabotagem na queda do helicóptero que matou o Presidente Ebrahim Raisi, no segundo relatório sobre o incidente ocorrido em 19 de maio.

"Com base nas amostras e testes efetuados nos destroços e partes do helicóptero, na forma como se dispersaram e nas distâncias dos componentes separados do corpo principal, foi excluída uma explosão em voo causada por sabotagem", afirmou o Estado Maior das Forças Armadas, segundo a agência noticiosa Mehr.

Os militares também não encontraram provas de "guerra eletrónica" contra o avião, em que viajavam, além de Raisi, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, e seis outros passageiros na província nordeste do Azerbaijão Oriental.

Além disso, não foi detetado "nenhum defeito nos registos de manutenção ou reparação do helicóptero" - um Bell 212 dos EUA -, o número de ocupantes estava dentro dos limites recomendados e os pilotos não relataram nada de anormal nas suas comunicações que duraram até 69 segundos antes do acidente.

O exército, no entanto, disse que ainda está a investigar a situação meteorológica e que esses dados serão tornados públicos mais tarde

Com LUSA

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