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Pelo menos quatro mortos em ataques atribuídos pela Rússia a "terroristas ucranianos"

As autoridades locais russas divulgaram através das redes sociais que o ataque foi conduzido por "terroristas ucranianos".

Vlada Liberova/Libkos/Getty Images

Lusa

Ataques atribuídos à Ucrânia na região ocupada de Lugansk (leste) e outro na região russa de Kursk causaram pelo menos quatro mortos e sete feridos, informaram esta segunda-feira as autoridades russas.

"Um violento incêndio deflagrou na sequência de um ataque à zona industrial de Krasnodon (…). Infelizmente, já sabemos que três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas", declarou o chefe da região russa, Leonid Passetchnik, na rede social Telegram.

Em outra mensagem, o mesmo responsável russo atribuiu o ataque às Forças Armadas ucranianas. A cidade de Krasnodon, perto da fronteira com a Rússia, a cerca de 45 quilómetros a sudeste de Lugansk, a capital regional, está sob controlo russo desde 2014 e é conhecida pelas minas de carvão.

Na região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, uma mulher também foi morta e três pessoas ficaram feridas num ataque com 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) que atingiu veículos na aldeia de Popovo-Lejatchi, informou o governo regional.

Numa declaração também divulgada através das redes sociais, as autoridades locais indicaram que se tratou de um ataque conduzido por "terroristas ucranianos".

As regiões fronteiriças russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, são regularmente alvo de ataques ucranianos com recurso a 'drones' e artilharia.

Guerra na Ucrânia

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser frequentemente confirmadas de imediato de forma independente.

Os últimos meses do conflito, que já entrou no terceiro ano, têm sido marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

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