Os sistemas de defesa de Kiev intercetaram vários mísseis de cruzeiro, mas noutras regiões da Ucrânia as antiáreas não evitaram a destruição de infraestruturas hidroelétricas, deixando várias cidades sem luz.
Nas últimas horas, o governador de Kharkiv alertou para o que parece ser o reagrupamento de tropas russas na fronteira, que fica a apenas 30 quilómetros da segunda maior cidade da Ucrânia.
Face à intensificação da ofensiva, uma petição ucraniana apela à intervenção armada dos aliados. A petição, publicada no site da presidência, defende que a Ucrânia deve pedir aos Estados Unidos, Reino Unido e a outros países que enviem tropas para ajudar a repelir a invasão russa.
As forças de Moscovo afirmam que os recentes raids são a retaliação pelos ataques ucranianos a alvos na Rússia. O Kremlin alega também que há um número crescente de cidadãos franceses entre os mortos na guerra na Ucrânia, deixando um aviso a Paris.
Horas antes do último ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalava a derrota da Alemanha Nazi, nomeando um novo demónio que chama de “fascismo russo”.