Grande parte dos drones e mísseis foram intercetados pelo sistema de defesa de Israel, a famosa “Cúpula de Ferro". O sistema de radares, resistente a todas as condições meteorológicas, está situado na cidade de Sderot, apenas a quatro quilómetros da Faixa de Gaza.
Como funciona?
A “Cúpula de Ferro” consegue abater, habitualmente, cerca de 90% das ameaças.
Primeiro, deteta e acompanha os rockets, quando eles são lançados. O sistema prevê qual será o ponto de impacto e, depois, é disparado um míssil para intercetá-los. Quando está o mais próximo possível, explode, e destrói o rocket.
Para economia de recursos, a “Cúpula de Ferro” ignora os rockets que percebe que vão cair em zonas desabitadas.
Uma (dispendiosa) defesa ímpar
Israel é o único país do mundo que está protegido por um escudo antimísseis. Entre 2007 e 2011, cientistas israelitas desenvolveram a "Cúpula de Ferro", que continua a ser melhorada desde esse momento.
O país tem baterias da "Cúpula de Ferro" por todo o território. A SIC teve acesso exclusivo a uma delas, numa localização secreta.
“A Cúpula de Ferro tem um papel significativo na defesa das nossas cidades”, sublinha Doron Gavish, general que dirige esta unidade estratégica.
“Uma boa equipa precisa de bons avançados, precisa de bons médios, mas precisa de uma boa defesa. E isto aplica-se à Cúpula de Ferro. É a parte defensiva de Israel e está a fazer um bom trabalho.”
O computador da "Cúpula de Ferro" calcula, em poucos segundos, o lugar de impacto previsto, impedindo o impacto nos centros urbanos.
Cada míssil antirocket lançado custa 50 mil euros.