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Angelina Jolie faz revelação sobre violência de Brad Pitt em novos documentos judiciais

A atriz norte-americana alega que os episódios de abuso por parte do ex-marido terão começado antes de 2016. A denúncia é feita num processo relacionado com a venda de uma adega de que o casal era proprietário.

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SIC Notícias

Angelina Jolie alega que o historial de abuso físico de que terá sido alvo, por parte do ex-marido, o ator Brad Pitt, começou antes de 2016, altura em que uma viagem de avião da família terá ficado marcada por um episódio de violência.

A revelação, noticiada pela CNN Internacional, é feita pela atriz em novos documentos legais, numa altura em que o ex-casal disputa judicialmente uma adega francesa de que eram proprietários em conjunto – e cuja participação de Angelina Jolie foi vendida em 2021.

Esta quinta-feira, Angelina Jolie apresentou uma ação no Tribunal Superior de Los Angeles em que alega que tentara vender a parte da adega que lhe pertencia, mas que Brad Pitt terá posto como condição à venda a assinatura um acordo de confidencialidade, em que a atriz ficava proibida de falar sobre o abuso de que ela e os filhos do casal tinham sido alvo por parte do ator.

Brad Pitt acusou a ex-mulher de tentar vender a adega como “vingança”, após uma “decisão desfavorável em termos de custódia”.

As denúncias de violência doméstica em relação a Brad Pitt remontavam a um episódio, em setembro de 2016, durante uma viagem de avião da família entre França e Los Angeles, mas, agora, neste processo em tribunal, Angelina Jolie alega que o abuso terá começado “muito antes”. A atriz não avança, contudo, com mais detalhes, na queixa feita à Justiça.

Em tribunal, Jolie provará, através do próprio testemunho, e-mails, fotografias e outras provas, o motivo pelo qual Brad Pitt estava tão preocupado com a própria conduta", lê-se no processo a que a CNN Internacional teve acesso.

Angelina Jolie alega que tinha concordado em assinar um acordo de confidencialidade “limitado a não denegrir o negócio” da adega, quando, inicialmente, pensara em vender a Brad Pitt a parte que lhe pertencia.

O advogado da atriz, Paul Murhphy, disse à CNN Internacional que o ator “se recusou” a comprar a participação de Angelina Jolie “quando ela se recusou a ser silenciada pelo acordo de confidencialidade”.

“Ao recusar-se a comprar a participação dela e, depois, ao processá-la, o sr. Pitt tornou claro porque é que o acordo de confidencialidade era tão importante para ele e aquilo que ele esperava enterrar: o abuso dele sobre a sra. Jolie e a família”

Angelina Jolie não chegou a apresentar formalmente queixa pelo alegado episódio de violência de 2016, e Brad Pitt nunca foi detido ou acusado formalmente, após uma investigação pelo FBI.

A atriz pediu o divórcio em 2016, tendo este sido declarado legalmente em 2019 e, em 2021, o antigo casal chegou a um acordo para custódia conjunta.

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