A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta quarta-feira um projeto de lei que obriga a proprietária da rede social TikTok a cortar laços com a sua empresa-mãe e, de forma mais ampla, com a China. Caso contrário, a aplicação deixa de ficar acessível no país.
A administração da plataforma já reagiu, alertando que a aprovação da nova lei põe em risco mais de 300 mil postos de trabalho. Na rede social X, o CEO do TikTok, pediu aos utilizadores para que se manifestem.
E, entretanto, surgiu um interessado. O ex-secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, está em reuniões com um grupo de investidores para fazer uma oferta para comprar a plataforma.
"É uma grande empresa. Vou formar um grupo para comprar o TikTok (…) Já falei com várias pessoas", disse o ex-secretário do Governo de Trump (2017-2021), sustentando que a plataforma “deve ser controlada por interesses americanos”.
Nos EUA, o TikTok tem mais de 170 milhões de utilizadores e pertence à ByteDance, empresa que os deputados norte-americanos afirmam ser controlada pelo Governo chinês.
Para os deputados norte-americanos,a China pode ter acesso aos dados dos consumidores do TikTok nos EUA sempre que queira, colocando em causa a segurança nacional.