Na chegada à praça de São Pedro, surgiu um pequeno contratempo. Um chapéu às voltas com o vento a marcar o dia em que Francisco assinala 11 anos à frente da igreja católica.
Na audiência geral desta quarta-feira, em dia de aniversário, o contratempo maior foi a saúde do Papa, histórico de problemas cardíacos à lesão crónica no joelho, que o deixou em cadeira de rodas.
São várias as doenças de Francisco, que já esteve hospitalizado três vezes desde que foi eleito a 13 de março de 2013.
Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa jesuíta e primeiro do continente americano, escolheu chamar-se Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, o padroeiro dos pobres. Fez da proximidade uma das marcas do pontificado e trouxe um discurso de maior abertura a temas fraturantes, como a ordenação de mulheres, a posição sobre divorciados e homossexuais, e os abusos na igreja católica.
Fez ainda reformas na cúria, renovou o colégio cardinalício e aproximou a igreja católica de outras religiões.
Diz que veio do fim do mundo para ser Papa e viajou por quase todos os continentes por uma igreja mais inclusiva. Francisco lidera a igreja em tempos sombrios, apresenta-se como peregrino da paz e da esperança, mensagem que reforçou em Portugal durante a Jornada Mundial da Juventude.