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Volvidos dois anos de guerra, ninguém sabe quantos soldados morreram na Ucrânia

No dia em que se assinala a passagem do segundo ano desde o início da guerra na Ucrânia, Kiev recebeu a visita a presidente da Comissão Europeia e de três líderes mundiais. Zelensky pede mais armamento para travar a ofensiva militar russa.

Sofia Arêde

Dois anos depois dos primeiros tanques russos terem atravessado a fronteira com a Ucrânia e do Kremlin ter dado início ao que continua a chamar operação especial, ninguém sabe ao certo quantos soldados ucranianos e russos morreram em combate.

Kiev e Moscovo mantêm esse registo secreto, mas para as milhares de famílias amputadas a perda é ainda uma ferida aberta que a continuidade da guerra não permite fechar.

“Todos os dias enterramos alguém”, conta Yevheniia Demchuk, que perdeu o marido e pai dos seus dois filhos em agosto de 2023.

Num pequeno hospital de campanha, um dos muitos da frente de combate pelo controlo do Donbass, tenta-se salvar vidas. A unidade recebe, em média, 30 soldados por dia, a maior parte com ferimentos provocados por ataques com drones.

Apoio? Ucrânia pede armas

Dois anos depois do início da guerra, apesar dos sinais de algum esmorecimento na ajuda à Ucrânia, o Ocidente quis assinalar o dia com uma grande manifestação de apoio a Kiev.

Kiev pede que o apoio se concretize em armamento, que considera vital para travar a ofensiva russa.

Moscovo assinalou a data com esta visita do ministro da Defesa à recém conquistada Avdiivka, uma cidade da região de Donetsk, considerada geograficamente estratégica e um símbolo da resistência ucraniana.

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