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Para evitar um êxodo de deslocados, Egito constrói muro ao longo da fronteira com Gaza

Indiferente ao que dizem e pedem os líderes de vários países e organizações não governamentais, Israel mantém os ataques, como aquele que esta sexta-feira matou pelo menos dez pessoas, incluindo sete elementos da mesma família, em Rafah.

Marisa Caetano Antunes

Gonçalo de Freitas

Israel continua a atacar a Faixa de Gaza, incluindo várias zonas de Rafah onde está cerca de um milhão e meio de deslocados. O Egito está a apertar a segurança na zona de fronteira.

Uma imagem de satélite mostra uma zona de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, repleta de tendas e abrigos improvisados, onde estão milhares de deslocados de guerra, que fugiram dos ataques israelitas contra o Hamas.

Outra mostra o que o Egito está a fazer para impedir o êxodo destas pessoas: construir uma zona tampão e um muro ao longo da fronteira.

O Governo egípcio nada diz sobre estas medidas mas tem feito repetidos apelos a Israel para que não force a expulsão destas milhares de pessoas.

Indiferente ao que dizem e pedem os líderes de vários países e organizações não governamentais, Israel mantém os ataques, como aquele que esta sexta-feira matou pelo menos dez pessoas, incluindo sete elementos da mesma família, em Rafah.

Numa outra frente, Israel já tinha ordenado a evacuação do hospital Nasser, o maior do sul da Faixa de Gaza, onde centenas de pessoas acumulam-se nos corredores para pôr em prática uma ofensiva com o objetivo de procurar reféns e capturar terroristas do Hamas.

Nas mãos do Hamas ainda continuam 133 reféns dos 253 que foram sequestrados a 7 de outubro. Os familiares não desistem e mais uma vez estiveram concentrados junto ao ministério da Defesa israelita para pedirem muito mais do que o Governo tem feito até agora.

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