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Ativistas da Greenpeace pendurados no edifício de um museu no centro de Madrid

Os ativistas escalaram o Museu de Arte Rainha Sofia, no centro da capital espanhola, em protesto contra o conflito em Gaza e hastearam duas tarjas de grandes dimensões.

SIC Notícias

Um grupo de ativistas da Greenpeace está a manifestar-se, em Madrid, contra a guerra em Gaza. Nos últimos meses, a organização tem promovido diversos protestos contra Israel.

Quatro ativistas escalaram a fachada do Museu de Arte Rainha Sofia e hastearam uma tarja de grandes dimensões, que mostra a imagem de um jovem com uma expressão de sofrimento onde pode ler-se “Conseguem ouvir-nos?”.

Para além desta imagem, os ativistas também exibiram outra tarja, com letras pretas em fundo amarelo, onde está escrito: “Cessar-fogo já”.

Entretanto, a organização já reagiu nas redes sociais à ação de protesto que decorre na cidade espanhola.

“Cessar-fogo em Gaza já. Subimos à fachada do Museu Reina Sofia para expor uma obra gigante do artista OBEY. A imagem, com quase 60 m2, adapta uma fotografia tirada em Gaza pelo repórter palestiniano Belal Khaled com uma mensagem: "Conseguem ouvir-nos?”

A ONG escreve ainda que duas horas após a subida dos ativistas muitos transeuntes ainda aplaudiam a ação. E deixa claro aquilo que exige: “um cessar-fogo permanente, incondicional e imediato; um afluxo maciço de ajuda humanitária; a libertação de todas as pessoas detidas de forma ilegal ou arbitrária e progressos no sentido de uma paz justa e duradoura que respeite o direito internacional”.

De acordo com o jornal espanhol ABC, o diretor do museu, Manuel Segade, diz que o que o deixa mais "irritado" é o facto de os ativistas correrem perigo.

“Eles estão a subir a uma altura considerável e é uma estrutura de vidro que tem uns cabos de tensão muito específicos. Estou francamente preocupado com o que lhes possa acontecer e com os danos que possam causar à própria estrutura, mas é tudo”, acrescenta o responsável.

Uma representante da Greenpeace explica ao ABC que escolheram o Museu de Arte Rainha Sofia porque é onde estão expostas as obras “mais icónicas contra o horror da guerra”.

Uma equipa de bombeiros já subiu até à altura onde se encontram os ativistas, mas pelas 9:50 os mesmos ainda não tinham sido retirados. No entanto, o diretor do museu conta à ABC que já chegou a acordo com os responsáveis pelo protesto para que a faixa seja retirada.

Nos últimos meses a Greenpeace tem promovido diversos protestos com o objetivo de condenar e apelar ao fim dos bombardeamentos israelitas contra a Faixa de Gaza.

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