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Hamas divulga vídeo que mostra alegadamente cadáveres de dois reféns

Um dos cadáveres é de um homem que tem passaporte português, Yossi Sharabi, raptado pelo Hamas do kibutz onde vivia a 7 de outubro.

Rita Rogado

Lusa

Morreram dois dos três reféns de Israel que foram identificados num vídeo mostrado pelo Hamas. Já depois desse vídeo, o grupo islâmico divulgou novas imagens, onde mostra alegadamente os cadáveres de dois reféns israelitas, adianta a agência Reuters.

Foram sequestrados no sul de Israel no dia 7 de outubro e estavam, desde então, detidos na Faixa de Gaza.

Os cadáveres serão dos israelitas Yossi Sharabi, que tem passaporte português, e Itai Svirsky. Yossi Sharabi, de 53 anos e com três filhos, foi raptado do kibutz onde vivia.

No vídeo, aparecerá um terceiro refém, Noa Argamani, que diz que os dois israelitas foram mortos em bombardeamentos causados pelo exército de Israel.

Não há indicações sobre a data da captação das imagens.

Em comunicado, o braço militar do Hamas alegou que os reféns "foram mortos em bombardeamentos sionistas em Gaza".

Nas últimas horas, o grupo islâmico tinha publicado um vídeo com três reféns israelitas, garantindo que ainda esta segunda-feira ia revelar o destino dos reféns. Os três israelitas foram sequestrados a 7 de outubro.

A negação

O exército israelita denunciou a "utilização brutal de reféns inocentes", depois de o movimento islamita Hamas ter difundido o vídeo.

O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, rejeitou as afirmações do Hamas de que os dois reféns tinham sido mortos em bombardeamentos israelitas, descrevendo estas declarações como "mentiras do Hamas".

O movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje a morte de dois reféns israelitas, que foram sequestrados no sul de Israel em 07 de outubro e desde então estavam detidos na Faixa de Gaza.

Estima-se que haja cerca de 130 reféns do Hamas.

No domingo, assinalou-se por todo o mundo os 100 dias de guerra entre Israel e o Hamas, com protestos contra o conflito e a favor da libertação de reféns. Já morreram cerca de 24 mil pessoas em Gaza.

Notícia atualizada às 20:55

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