O ministro da Defesa da Austrália confirma o apoio do país aos ataques a alvos militares dos Houthis por parte Estados Unidos e do Reino Unido, com a justificação de que o objetivo é proteger a liberdade comercial e de navegação.
Richard Marles informa que o apoio do país foi prestado "sob a forma de pessoal no quartel-general operacional", onde estão concentradas as forças responsáveis pelas ações.
Ações essa que diz serem "muito importantes", uma vez que "visam a manutenção da liberdade de navegação no alto mar e do comércio global", questões centrais para a Austrália.
Deixou claro também que o país continuará a apoiar todas as ações que garantam a ordem global baseada em regras, que afirmem a convenção das Nações Unidas sobre o direito marítimo e que afirmem a liberdade de navegação no alto mar.
EUA e Reino Unido bombardearam alvos na quinta-feira
Os militares dos EUA e do Reino Unido bombardearam na quinta-feira mais de uma dúzia de locais usados pelos Houthis no Iémen, usando mísseis Tomahawk e jatos de combate lançados por navios de guerra e submarinos.
O comando da Força Aérea dos EUA no Médio Oriente disse ter atingido mais de 60 alvos em 16 locais no Iémen, incluindo "bases de comando e controlo, depósitos de munições, sistemas de lançamento, instalações de produção e sistemas de radar de defesa aérea".
Os ataques aéreos atingiram a capital do Iémen, Sanaa, e outras cidades controladas pelos rebeldes apoiados pelo Irão.
Houthis reagiu
Em resposta, os Houthis lançaram esta sexta-feira mísseis de cruzeiro e balísticos contra navios de guerra dos Estados Unidos e do Reino Unido no mar Vermelho, disse uma fonte dos rebeldes à agência de notícias espanhola Efe.
Desde 19 de novembro, os Huthis lançaram 27 ataques com 'drones' e mísseis contra navios comerciais, em retaliação pela guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e tendo como alvos navios com ligação a Israel.
Com Lusa