Os últimos dias têm sido marcados por vários ataques aéreos russos à Ucrânia em diversas cidades. Hoje há informação de bombardeamentos em Kiev e em Kharkiv. Germano Almeida destaca a notícia da Noruega que vai reforçar o apoio à Ucrânia, comenta a adesão de novos países aos BRICS e explica os recentes desenvolvimentos na política interna israelita e a guerra contra o Hamas.
Germano Almeida destaca o anúncio do reforço do apoio da Noruega à Ucrânia como uma “boa notícia”.
"A Noruega é dos países europeus com mais capacidade militar, embora tenha como princípio não autorizar a revenda das suas próprias armas a outros países, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que a venda direta de armas à Ucrânia será uma exceção, será autorizada tendo em conta a guerra ilegal de agressão da Rússia".
A defesa aérea ucraniana mostrou nos últimos meses uma enorme percentagem de capacidade de interceção, mas faltam munições.
“O problema está nas munições, ou seja, não basta a Ucrânia ter os sistemas antiaéreos noruegueses, americanos que recebeu nos últimos meses, é preciso reforçar [munições] porque a Rússia, à medida que vai aumentando o lançamento de mísseis e drones, a Ucrânia tem que ter munições para ativar, caso contrário, a eficácia vai reduzindo e a consequência é que vai morrer muito mais gente".
Rússia assume presidência dos BRICS
A Rússia vai assumir a Presidência das economias emergentes BRICS - Egito, Irão, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, juntam-se a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que constituem esse acrónimo inicial.
“Não quer dizer que grande parte desses países, que de forma livre optaram por aderir aos BRICS - Egito, Irão, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia - terminem a sua relação com os Estados Unidos (…) Putin aproveita, e eu acho que de forma abusiva, porque não quer dizer que esses países apoiem a Rússia na guerra” contra a Ucrânia.
Guerra Israel contra Hamas
Há informação de que alguns tropas israelitas e algum material estarão a sair da Faixa de Gaza.
“Começa uma nova fase na ofensiva israelita com a retirada de tropas da Faixa de Gaza a Norte, uma parte pode ir para reforçar a questão do Hezbollah e uma parte para voltar a trabalhar, porque a economia israelita tem que retomar”.