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EUA defendem que cabe a Israel decidir duração da ofensiva na Faixa de Gaza

As autoridades do Hamas, bem como as Nações Unidas e outras organizações no terreno, acusaram as forças israelitas de bombardear zonas e instalações civis teoricamente protegidas pelo direito internacional, como hospitais e escolas.

Mohammed Dahman

SIC Notícias

Lusa

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu, neste domingo, que cabe ao Governo israelita decidir a duração da ofensiva contra o Hamas, lamentando que a promessa de proteger os civis na Faixa de Gaza nem sempre seja cumprida.

"Sou da opinião que deve ser dada especial atenção à proteção dos civis e à garantia de que a ajuda humanitária chega aos que dela necessitam. Penso que as intenções [de Israel] existem, mas os resultados nem sempre se verificam", afirmou, numa entrevista à CNN.

Os números mais recentes de vítimas mortais divulgados pelo Hamas dão conta de quase 18 mil mortos na sequência da ofensiva militar lançada há dois meses pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza.

Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, o número provisório de mortos subiu para 17.997, enquanto o número de feridos aumentou para 49.229. Só nas últimas 24 horas, 297 pessoas foram mortas e 1.149 ficaram feridas, prevendo-se que o número continue a aumentar à medida que os ataques prosseguem.

As autoridades do Hamas, bem como as Nações Unidas e outras organizações no terreno, acusaram as forças israelitas de bombardear zonas e instalações civis teoricamente protegidas pelo direito internacional, como hospitais e escolas.

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