Já chegou ao Egito o primeiro grupo de bebés prematuros retirados do maior hospital de Gaza para receberem cuidados urgentes. Mais de 30 bebés foram, no domingo, transferidos de ambulância do Al-Shifa, o maior hospital de Gaza para a fronteira de Rafah. Todos com infeções graves, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Onze estavam em estado crítico. Outros oito bebés já morreram por falta de incubadoras nos hospitais de Gaza, sem eletricidade ou combustível para os geradores de emergência dos hospitais do território palestiniano, há 45 dias na mira do exército israelita.
De acordo com Israel, o maior hospital de Gaza serviu também para esconder dezenas de reféns capturados no massacre de 7 outubro. As forças israelitas têm divulgado vídeos de alegados túneis do Hamas por baixa do hospital em Gaza. São as provas que Israel espera que ajudem a justificar a resposta aos ataques do Hamas, considera por muito desproporcional.
O hospital indonésio, no norte de Gaza, cercado por tanques israelitas, foi atacado esta segunda-feira de manhã. O Hamas assegura que a unidade de saúde foi bombardeada nas últimas horas e confirma a morte de, pelo menos, 12 pessoas.