Mundo

Israel: familiares dos reféns detidos pelo Hamas iniciam uma marcha de cinco dias

Até sábado, os manifestantes vão percorrer cerca de 63 quilómetros, de Telavive até Jerusalém, até chegarem ao gabinete de Benjamin Netanyahu.

Miguel Franco de Andrade

Joe Biden diz que está para breve a libertação de mais reféns israelitas, mas no terreno não há sinais de negociações, apenas de guerra, e propaganda, entre os dois lados. Em Israel, familiares dos reféns detidos pelo Hamas iniciaram uma marcha de cinco dias pelo país.

Ao 38.º dia de conflito entre Israel e o Hamas, uma centena de familiares iniciaram uma marcha de cinco dias de Telavive até Jerusalém. Exigem ao governo israelita que faça mais para garantir a segurança dos reféns e temem que a invasão a Gaza possa ter efeitos contraproducentes.

Pouco antes da marcha começar, era confirmada a morte de Vivian Silver, uma ativista israelocanadiana do kibutz de Be'eri, cujos restos mortais só agora foram identificados. E ainda de uma refém, levada pelo Hamas a 7 de outubro.

Foi o próprio grupo islamita que anunciou que a morte da militar de 19 anos tinha acontecido devido a um bombardeamento do inimigo. Tanto o Hamas como a Jihad islâmica vieram acusar Israel de bloquear o acordos que incluía a libertação de reféns em troca de cessar fogo e ajuda humanitária.

Propostas impossíveis de confirmar e de distinguir da propaganda quando cada um dos lados tenta convencer as opiniões públicas locais e mundiais da justiça das ações de guerra, como o cerco de Israel aos hospitais de Gaza.

Últimas