Na sequência do ataque do Hamas a Israel no passado dia 7 de outubro, assassinando cerca de 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestrando mais de 200. Essas pessoas, entre as quais crianças, estão desde então reféns.
Apesar de o número ter sofrido mudanças, serão um total de 240 reféns, entre homens, mulheres, crianças e idosos que estão nas mãos de operacionais do Hamas, escondidos nos túneis em Gaza. Em Telavive, o correspondente da SIC, Henrique Cymerman, visitou um local simbólico - a “Praça dos Sequestrados”.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
O Governo liderado por Benjamin Netanyahu impôs também um cerco total ao território, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Desde o início da guerra, os bombardeamentos de Israel mataram mais de 8.000 palestinianos na Faixa de Gaza, mais de um terço dos quais crianças.
Os ataques israelitas provocaram também, segundo as Nações Unidas, 1,4 milhões de deslocados internos.