Israel atacou esta madrugada o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O porta-voz do exército garante que o alvo eram militares palestinianos, que foram mortos. Do lado palestiniano dizem que entre as vítimas mortais estão três civis e há ainda muitos feridos.
Por terra e pelo ar, com drone, o ataque ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia aconteceu na madrugada desta quarta-feira e foi reivindicado por Israel.
O Exército israelita diz que o alvo eram militares palestinianos e anunciou que desta operação resultou a morte de vários combatentes.
Israel adiantou ainda que os soldados encontraram e destruíram um poço subterrâneo cheio de munições e prenderam um alto funcionário palestiniano e o filho.
Segundo Israel, trata-se de um oficial pertencente à Fatah - o partido do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, principal rival do Hamas.
O Ministério da Saúde da Palestina diz que há três civis entre as vítimas mortais deste ataque, que fez ainda vários feridos e deixou um rasto de destruição nas ruas.
Este episódio fez aumentar o desespero de quem já aqui vive em situação de refugiado. O funeral dos três homens juntou centenas de pessoas e o comércio fechou em protesto contra o assassinato de civis.
Em Tulkarm, outro ataque fez mais uma vítima mortal..
Além da Faixa de Gaza, a Cisjordânia é também alvo das operações do exército israelita. Desde o ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro, mais de 100 palestinianos foram mortos na Cisjordânia.
Israel adianta ainda que, mais a norte,na fronteira com o Líbano, as forças militares estão também presentes e em alerta máximo depois de repetidos confrontos com combatentes do Hezbollah.