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Google tem novas ferramentas para combater a desinformação

As novas ferramentas permitem "obter mais contexto sobre as imagens e fontes que encontra", onde se inclui a "experiência de pesquisa generativa", divulgou a Google esta semana.

Richard Drew/ AP

SIC Notícias

Lusa

A Google disponibilizou esta semana três novas ferramentas que combatem a desinformação, as quais permitem "obter mais contexto sobre as imagens e fontes que encontra", onde se inclui a "experiência de pesquisa generativa", divulgou a tecnológica.

Em comunicado, a multinacional anunciou no dia em que se realizou a 'Fighting Misinformation Online', evento em parceria com a Google, YouTube e Fundação Calouste Gulbenkian, a "disponibilização na pesquisa Google de novas formas de ajudar o utilizador a encontrar informações de alta qualidade e entender o que vê 'online'".

Uma das três formas é "sobre esta imagem", que resulta numa maneira mais fácil de verificar a credibilidade e o contexto das imagens que veem 'online' (globalmente em inglês), refere a empresa.

Ao "Fact Check Explorer" foi acrescentada pesquisa de imagens, permitindo aos jornalistas e verificadores de factos "uma maneira mais profunda de aprender sobre uma imagem ou tópico (globalmente)" e, por último, surge a "experiência de pesquisa generativa", a qual permite mais informação sobre as fontes.

"Estamos a começar a experimentar como a IA [inteligência artificial] generativa pode fazer algumas destas pesquisas para si e ajudá-lo a pesquisar com confiança (apenas EUA)", refere a Google.

O impacto da inteligência artificial generativa em Portugal

A inteligência artificial (IA) generativa "poderá aumentar a dimensão da economia portuguesa em 15.000 milhões de euros", o equivalente a 6% do Produto Interno Bruto (PIB), revela um estudo da Public First encomendado pela Google divulgado esta semana.


De acordo com o relatório, a IA generativa (capaz de gerar texto, imagens e vídeo) "poderá aumentar a dimensão da economia portuguesa em 15.000 milhões de euros (ou o equivalente a 8% do Valor Acrescentado Bruto ou 6% do Produto Interno Bruto) e poupar, em média, mais de 80 horas por ano a cada trabalhador – o equivalente a duas semanas de trabalho".

Além disso, "ao ajudar todos em Portugal a concentrarem-se em tarefas mais produtivas e criativas, a IA pode acelerar o crescimento económico e, por sua vez, trazer progressos nos desafios sociais", pode lêr-se no documento.

O estudo da Públic First "mostra que 86% dos trabalhadores em Portugal pensam que as ferramentas generativas de IA irão ajudá-los a ser mais produtivos, sendo que este valor sobe para 91% por parte dos trabalhadores de escritório".

A implementação da IA nas empresas "para ajudar na monitorização preventiva dos riscos e na melhoria das competências dos trabalhadores em matéria de cibersegurança, Portugal poderia mitigar 690 milhões de euros de riscos de cibersegurança", conclui o estudo.

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