Reunidos em Bruxelas, os líderes da União Europeia enfrentam “um grande desafio”: manter a unidade e a coesão em relação à guerra entre Israel e o Hamas da mesma forma que conseguiram fazê-lo no caso da Ucrânia.
A correspondente da SIC em Bruxelas explica que a questão no Médio Oriente está a ser “mais complicada”, pela falta de unanimidade em relação a um ‘cessar-fogo’.
"Houve uma primeira posição comum, a de condenar firmemente o ataque do Hamas a Israel e o direito de autodefesa de Israel. Falta unanimidade na questão do cessar-fogo. Há países que acham que ainda não é o momento de falar em cessar-fogo ou de apelar a um cessar-fogo ou pausa humanitária. É o caso, por exemplo, da Alemanha, Áustria, Letónia, que consideram que este é o momento de Israel se defender”, esclarece.
Por outro lado, há países que acreditam ser necessário insistir na ideia de que Israel tem de cumprir o direito internacional e “na ação militar que levar a cabo tem de proteger os civis na Faixa de Gaza”.
Apesar das divergências, em relação ao reforço da ajuda humanitária parece haver um consenso.