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Egito abre fronteira com Gaza mas não quer "ser um porto seguro para militantes do Hamas"

Ricardo Alexandre, jornalista TSF e comentador SIC, refere que o Egito necessita de garantias de segurança em relação a um eventual afluxo de refugiados palestinianos.

SIC Notícias

Os bombardeamentos voltaram depois da partida de Joe Biden. Israel foi fortemente atacado. Para o jornalista Ricardo Alexandre, a capacidade militar do Hamas é superior ao que se poderia pensar.

"O Hamas esteve sem dúvida a preparar este momento. A preparar o atentado terrorista do dia 7 e a preparar a capacidade de ripostar" contra Israel.

Egito anuncia "passagem duradoura" de ajuda para Gaza através de Rafah


O Presidente norte-americano garantiu que a fronteira de Gaza com o Egito vai abrir para a passagem de apoio humanitário, momento pelo qual se aguarda há quase uma semana.

Ricardo Alexandre explica que o Egito queria garantias de segurança em relação a um eventual afluxo de refugiados palestinianos para o outro lado da fronteira. "As autoridades do Cairo não querem que uma parte do seu território se transforme depois numa espécie de porto seguro para militantes do Hamas para provocar insegurança naquela região”.

"O Egito não quer mais instabilidade dentro do seu território, nem quer suportar o encargo económico sem ajuda internacional".

Do lado de Israel, “há a necessidade de garantir que a ajuda humanitária que entre não possa incluir também armas e fontes de abastecimento para o Hamas, nomeadamente através dos túneis que existem naquela região e que tem sido ao longo dos anos, a forma de garantir também a subsistência da população de Gaza”.

O que esperar das visitas de Rishi Sunak e Emmanuel Macron ao Médio Oriente?

Rishi Sunak chegou hoje a Israel e é esperada a visita de Macron amanhã, sexta-feira.

“Depois da da visita do Presidente Joe Biden, acho que é os outros líderes europeus a não quererem ficar atrás e vão na linha do do Presidente Biden que querem demonstrar um apoio político inequívoco a Israel".

Mesmo que Sunak ou Macron possam ser recebido por líderes árabes, “quer Sunak quer Macron não têm a mesma força no palco internacional que tem Joe Biden”.

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