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Ao sexto dia de conflito com o Hamas, Israel procura travar uma segunda frente

Com uma ofensiva em curso na região sul, Israel já enviou uma divisão militar para o norte do país. É a resposta a incidentes armados esta semana junto à fronteira com o sul do Líbano, controlada pelo movimento xiita Hezbollah que expressou já o apoio ao Hamas.

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Aurélio Faria

Margarida Bento

Pelo sexto dia, Israel bombardeou esta quinta-feira a Faixa de Gaza. Seis dias de operações militares não travaram ainda ataques do Hamas. Esta quinta-feira, o movimento islamita palestino lançou ainda foguetes sobre as cidades de Askelon e Sderot.

Esta quinta-feira, soaram as sirenes de alerta em Ashkelon e em Sderot. E as cidades do sul do país, mais próximas de Gaza, foram de novo alvo dos foguetes do movimento palestiniano.

Em Jerusalém ocidental, e com honras de Estado, no cemitério nacional do Monte Herzl continuam a ser sepultadas vítimas militares dos ataques do fim de semana passado.

Com a ofensiva de Gaza em curso, Israel tenta já travar uma segunda frente neste conflito e já enviou uma divisão militar para o norte do país.

É a resposta a incidentes armados esta semana junto à fronteira com o sul do Líbano. A região é controlada pelo movimento xiita Hezbollah que expressou já o apoio ao Hamas.

Ao longo de toda a fronteira norte, houve já incidentes esta semana, foram lançados ataques, que Israel respondeu de imediato.

Para travar a influência do Hezbollah apoiado pelo Irão para evitar uma segunda frente da atual guerra iniciada pelo Hamas, Israel reforçou a presença militar.

Com receio de novo conflito entre o Hezbollah e Israel, os habitantes começaram já a fugir. Em 2006, 34 dias de guerra com o movimento xiita libanês provocaram mais de mil e duzentos mortos.

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