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Níveis de degelo ainda não atingiram valores de 2022

Os glaciares estão a desaparecer mais depressa do que o previsto. Mesmo assim, os cientistas esperam que este ano não se chegue aos valores recorde, registados em 2022.

SIC Notícias

As equipas de cientistas que monitorizam os glaciares dizem que este ano está a ser um dos piores de sempre. Na Suíça, os especialistas garantem que ainda não se atingiram os valores de degelo registados em 2022, mas que a tendência se mantém.

Mathias lidera a equipa responsável pela monitorização dos glaciares suíços. O grupo de cientistas que faz medições regulares, para tentar perceber o ritmo a que estas enormes massas de gelo, se estão a derreter.

A surpresa de Mathias e da equipa é um sinal, mais um, de que os glaciares estão a desaparecer mais depressa do que o previsto. Mesmo assim, os cientistas esperam que este ano não se chegue aos valores recorde, registados em 2022.

As recentes vagas de calor, na Europa, só pioraram a situação. Para além do perigo dos degelos, que podem provocar cheias e deslizamentos de terra, a camada de neve que normalmente cobre os glaciares é essencial para proteger os glaciares.

O branco da neve reflete a luz solar e evita o aumento da temperatura global. Se essa camada desaparecer, o gelo também desaparece e o planeta fica cada vez mais quente.

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