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Tribunal espanhol condena pai que deu murro em homem que apalpou peito da filha

O crime aconteceu em 2016, quando um homem se aproximou da menor e da sua mãe, que se encontravam sentadas num banco em Estremera, Espanha, proferindo comentários obscenos. Acabou depois por tocar no peito da menor.

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SIC Notícias

O Supremo Tribunal de Espanha condenou um pai por dar um murro na cara do agressor da filha. O homem, que apalpou o peito da menor, com a mãe ao lado, ficou com ferimentos ligeiros.

Segundo o acórdão, citado pela agência noticiosa Efe, o recurso do pai da menor, que alegou ter agido por "fúria" e por um “reflexo natural” para tentar separar o agressor da sua filha, foi rejeitado.

O pai da menor vítima do abuso foi acusado de um crime de lesão corporal e, por isso, terá de pagar uma multa de seis euros por dia durante sete meses, um total de 1.100 euros.

Além disto, o Tribunal aplicou uma pena ao agressor da jovem por abuso sexual. O homem vai ter de pagar uma multa de seis euros por dia durante 20 meses e uma ordem de restrição de um ano de contacto com a vítima.

O crime aconteceu a 24 de outubro de 2016, quando um homem se aproximou da menor, na altura com 17 anos, e da sua mãe, que se encontravam sentadas num banco em Estremera, Espanha, e começou a proferir comentários obscenos dirigidos a elas e tocou no peito da menor sem o seu consentimento.

O pai da jovem, de seguida, foi ter com o homem e deu-lhe "murro forte" na cara. O agressor da jovem ficou com um traumatismo cranioencefálico ligeiro, um traumatismo nas costas, uma fratura na órbita ocular direita e uma ferida na sobrancelha, necessitando de pontos.

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