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Cimeira da NATO: a cedência da Turquia, a garantia dos EUA e a ameaça da Rússia

A reunião dos países que formam a Aliança Atlântica ficou marcada por um facto histórico, já que depois de meses de bloqueio o presidente turco deu luz verde à Suécia.

SIC Notícias

A primeira cimeira da NATO com os 31 países, depois da Finlândia ter concluído o seu processo de adesão, arrancou esta terça-feira na Lituânia ainda no rescaldo de um avanço histórico. A Turquia recuou e deu luz verde à entrada da Suécia na Aliança Atlântica.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, mudou de ideias em menos de 24 horas, depois de meses de bloqueio e ainda não se conhecem, com clareza, todos os contornos sobre o acordo.

Certo é que a mudança de posição de Erdogan é vista como uma derrota para Vladimir Putin, sobretudo depois de a Turquia também se ter mostrado disponível para uma eventual adesão da Ucrânia à NATO.

Moscovo já tomou uma posição pública, acusando a Turquia de estar a perder a neutralidade e a tornar-se num país hostil.

Já os Estados Unidos viram o entendimento com bons olhos e Joe Biden garantiu que a NATO vai defender cada centímetro de território, pois, e segundo o tratado pelo qual a instituição se rege, um taque a um membro da Aliança Atlântica é considerado um ataque a todos.

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