A Rússia garante que a situação no país está estável depois da rebelião do fim de semana. As autoridades anunciaram o fim da operação antiterrorista desencadeada depois da ação do grupo Wagner. O líder do grupo terá aceitado o exílio na Bielorrússia mas o paradeiro é ainda incerto. Já o ministro da Defesa, alvo das críticas dos mercenários, apareceu em público pela primeira vez.
É a primeira aparição publica do ministro da Defesa russo desde a rebelião do fim de semana. Sergei Shoigu, o principal alvo das criticas do grupo Wagner, visitou, segundo Moscovo, as tropas russas na Ucrânia.
As imagens divulgadas pelo Ministério mostram Shoigu a sobrevoar zonas de combates e a visitar um posto de comando do exército.
As autoridades russas tentam passar uma imagem de normalidade. Em Moscovo, foi decretado o fim da chamada operação antiterrorista.
Também em Rostov, cidade que chegou a ser ocupada pelos homens de Prigozhin, as marcas da rebelião estão agora a dissipar-se.
O líder do grupo Wagner terá aceitado o exílio na Bielorrússia. Desde então, não voltou a falar ou a ser visto em público.
A procuradoria russa admite às agências de noticias do pais que o mentor da rebelião continua a ser investigado, mesmo depois de o Kremlin ter anunciado um acordo para que não houvesse qualquer processo.
Quanto aos homens do gurpo Wagner, terão imunidade legal e deverão continuar a ser mobilizados para a frente de batalha na Ucrânia.
O Instituto para o Estudo da Guerra revela que alguns terão já sido encaminhados para bases militares depois do desafio às autoridades russas.