As operações de busca pelo Titan provocaram uma concentração inédita de meios e equipamentos, numa zona adversa do Oceano Atlântico. Estão envolvidos, pelos menos, meios de quatro países: Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e França.
Esforços para encontrar os cinco ocupantes do submarino turístico Titan. Um enorme desafio, sob a vigilância aérea de aviões C-130 ou P3, uma vasta zona de buscas com uma área superior a 20 mil quilómetros quadrados.
Uma zona difícil de explorar, foram mobilizados grandes quantidades de meios, navios equipados com um sonar potente para chegar aos quatro mil metros de profundidade, robôs submarinos das Forças Armadas, "estacionavam" junto ao local onde partiu o Titan.
A bordo, câmaras hiperbáricas de descompressão com pessoal médico, prontos para qualquer eventualidade.
Na mesma área encontrava-se já o "Atlante", navio oceanográfico francês dotado de um robô capaz de alcançar as profundidades do "Titanic".
Da Escócia partiam dois aviões da força aérea britânica com material e pessoal especializado para se juntarem aos meios presentes no local, numa operação de imensa complexidade e pouca possibilidade de sucesso.
O tema suscitou questões quanto à disparidade de meios empregues em situações que envolvem naufrágios. O assunto chegou a um briefing das Nações Unidas sobre o recente naufrágio de um navio com um número estimado entre as 400 e 750 pessoas a bordo .
“Quaisquer medidas para proteger a vida das pessoas, quer estejam num navio comandado por traficantes de seres humanos ou num submarino como este, todas elas devem ser protegidas”, disse o porta-voz das Nações Unidas Farhan Haq.
Uma mensagem humanista num mundo muito unido na desigualdade.