Um dos especialistas que já participou na excursão aos destroços do Titanic admite os riscos, mas diz que o submarino tem capacidade para manter os passageiros vivos por várias horas. A Guarda Costeira de Boston, nos EUA, iniciou uma operação para resgatar a tripulação.
A embarcação pertence a uma empresa que organiza viagens turísticas subaquáticas para ver os destroços do Titanic, que se afundou em 1912.
O alerta inicial do desaparecimentos foi dado pela Guarda Costeira de Boston, que rapidamente lançou uma operação para localizar o submarino com cinco pessoas a bordo.
Até ao momento sabe-se que a bordo estavam o bilionário britânico, Hamish Harding, o piloto francês, Paul-Henry Nargeolet, e o chefe executivo e fundador da OceanGate Expeditions, Stockton Rush.
O especialista do naufrágio Titanic, Larry Daley, defende que o "mergulho com submersível em profundidade é muito perigoso, mas é de alta tecnologia."
"Estou esperançoso e otimista. Estive no submarino durante 12 horas, temos o nosso próprio sistema de respiração a bordo", sublinha Larry Daley.
Os destroços do Titanic estão a 3.800 metros de profundidade e a 600 quilómetros da costa da Terra Nova, no Canadá.
As viagens duram oito dias, com cinco etapas de missão, e têm um custo que pode chegar aos 229.000 euros por pessoa.