Israel bombardeou esta quinta-feira a Faixa de Gaza em retaliação a foguetes lançados pelo Hamas. O ataque a alvos israelitas foi, por sua vez, a resposta à operação antiterrorista de quarta-feira na Cisjordânia.
Ao nascer do dia, a força aérea israelita bombardeou a Faixa de Gaza. Os alvos - diz o governo de Benjamin Netanyahu - foram postos de comando do Hamas.
Horas antes, o grupo radical islâmico que controla o enclave palestiniano à beira do Mediterrâneo tinha lançado, pelo menos, seis foguetes contra território israelita. A maioria dos projéteis foi intercetada pelo sistema antimíssil Cúpula de Ferro. Não houve vítimas.
O ataque foi a retaliação pela operação antiterrorista lançada quarta-feira pelo exército israelita na Cisjordânia.
Na cidade de Nablus, atualmente, um dos principais centros da resistência armada palestiniana, os soldados atacaram casas onde estariam militantes da Jihad Islâmica a preparar atentados contra Israel.
Pelo menos 11 mortos e mais de 100 feridos é o balanço da operação que provocou a fúria popular e horas de confrontos entre palestinianos e militares noutras cidades.
Em gesto de luto pelas vítimas do ataque israelita foi cumprida uma greve geral esta quinta-feira na Cisjordânia.
A União Europeia, os Estados Unidos e a ONU apelaram à contenção entre palestinianos e israelitas. Condenaram o mais recente ciclo de violência que já provocou dezenas de vítimas desde o início do ano.