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Morte de Mahsa Amini: os gritos de revolta que já vão além do Irão

Pelo menos oito pessoas já morreram no Irão.

Bárbara Lima

Tiago Romão

Milhares de pessoas protestam há cinco dias em várias cidade do Irão e do mundo contra a morte de uma jovem que terá usado de forma incorreta o véu islâmico.

Desde o dia 17 de setembro, morreram pelo menos oito pessoas e dezenas foram detidas pelas autoridades iranianas, que tem usado cassetetes e gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.

E nem só de gritos de revolta se restringem os protestos e há mulheres que se manifestam de forma silenciosa, mas com mensagens carregadas de simbolismo, ou seja, têm cortado o cabelo em solidariedade com a jovem de 22 anos que foi detida no dia 13 de setembro por não tapar o cabelo todo com o hijab - véu islâmico.

Mahsa Amini foi presa pela polícia no Teerão, capital do Irão, entrou em coma na prisão e morreu três dias depois, a 16 de setembro.

A polícia iraniana nega qualquer envolvimento na morte e diz que a jovem faleceu na sequência de uma falha cardíaca súbita.

O hospital que recebeu o corpo garantiu que a jovem deu entrada na unidade de saúde sem sinais vitais.

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