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Bolsonaro sobrevoa área atingida pela rutura da barragem

Primeiro-ministro israelita ligou a Bolsonaro a oferecer ajuda nas operações de salvamento.

Isac Nobrega / HANDOUT

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, sobrevoou este sábado a área atingida pela rutura da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, e anunciou nas redes sociais a oferta de ajuda do primeiro-ministro israelita nas operações de salvamento.

"Por telefone, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu , ofereceu ajuda na busca de desaparecidos no desastre de Brumadinho, Minas Gerais. Aceitamos e agradecemos mais essa tecnologia israelita ao serviço da humanidade", escreveu Bolsonaro no Twitter.

Em conferência de imprensa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou que os equipamentos provenientes de Israel devem encontrar vítimas que estão soterradas de três a quatro metros de profundidade.

O chefe de Estado do Brasil fez na manhã deste sábado um sobrevoo pela área atingida pelas lamas da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a imprensa brasileira, Bolsonaro teve ainda uma reunião com ministros e autoridades mineiras.

"Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os factos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente", escreveu ainda Bolsonaro no Twitter, após sobrevoar a área atingida pelos resíduos.

Pelo menos dez pessoas morreram e entre 200 e 300 estão desaparecidas na sequência da rutura de uma barragem em Brumadinho, no estado brasileiro de Minas Gerais, anunciaram as autoridades.

A rutura da barragem causou um rio de lama e de resíduos minerais, soterrando as instalações da empresa e destruindo diversas casas na zona.

O governador de Minas Gerais já considerou ser muito difícil resgatar pessoas com vida dos escombros.

"A polícia, o corpo de bombeiros e os militares fizeram tudo para salvar os possíveis sobreviventes, mas sabemos que as hipóteses são mínimas e provavelmente apenas encontraremos os corpos", disse Romeu Zema, que se deslocou para o local.

Há quase três anos, uma das barragens da empresa Samarco, controlada pelos acionistas Vale e BHP, rebentou na cidade de Mariana, no estado de Minas Gerais, originando uma torrente de lama que destruiu fauna, flora e construções ao longo de 650 quilómetros.

Este desastre causou 19 mortos, além de ter deixado desalojadas milhares de famílias.

Lusa

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