Para o inspetor de saúde pública Thongchai Lertwilairatanapong, as 12 crianças e o treinador "cuidaram bem de si mesmos", durante os 18 dias em que estiveram presos na gruta.
O último grupo salvo no dia de ontem, não apresentou sinais de hipotermia, mas o treinador e um dos últimos jovens contraíram uma "leve infeção pulmonar", segundo o responsável.
As autoridades revelaram que os primeiros quatro rapazes resgatados no domingo, dia 8, não têm febre e os exames feitos aos pulmões apresentam sinais de melhoria do estado de saúde.
Em relação ao segundo grupo de quatro crianças resgatadas, há dois dias, não foram detetadas quaisquer infeções.
O médico e os três mergulhadores que ficaram com o grupo na galeria subterrânea desde a semana passada também saíram do local e ficarão no hospital sob observação nos próximos dias.
"Há sintomas (psicológicos) que poderão demorar semanas a manifestar-se"
Em entrevista à SIC, a psicóloga da Cruz Vermelha Joana Pinheiro analisou os efeitos que este incidente pode ter nas crianças e nas equipas de resgate, e que tipo de acompanhamento psicológico será necessário que recebam.
Os 12 rapazes e o treinador desapareceram no sábado, dia 23 de junho, depois de um treino de futebol. Foram encontrados vivos nove dias depois. A operação de resgate envolveu quase 100 mergulhadores.