O secretário de Defesa, Jim Mattis, disse, numa nota introdutória à nova política, a primeira atualização desde 2010, que as mudanças refletem a necessidade de "olhar a realidade nos olhos" e "ver o mundo como está e não como se deseja que seja".
A política da administração anterior dependia do que o então Presidente Barack Obama chamou de obrigação moral para que os Estados Unidos liderassem com o exemplo para livrar o mundo das armas nucleares.
Mas oficiais da administração de Donald Trump e do Exército norte-americano argumentam que a abordagem de Obama se mostrou excessivamente idealista, particularmente quando a Rússia ressurgiu, com os Estados Unidos a não conseguirem persuadir os seus adversários nucleares a seguir o exemplo.
"Ao longo dos últimos anos, a Rússia e a China estão a construir novos tipos de armas nucleares, sistemas de orientação e ogivas atuais", disse o general da Força Aérea Paul J. Selva, vice-presidente do Estado-Maior Conjunto, no início desta semana.
O responsável afirmou que a capacidade dos arsenais nucleares russo e chinês "estão a melhorar", ao contrário do que acontece com os Estados Unidos.
A nova política de armas nucleares segue a promessa de Donald Trump antes de assumir o cargo de expandir e fortalecer as capacidades nucleares dos Estados Unidos.
O presidente Trump também prometeu, durante seu discurso do Estado da Nação, construir um arsenal nuclear "tão forte e poderoso que deterá qualquer ato de agressão".
Lusa