"Não eram manifestantes", disse Thomas de Maizière, da União Democrata-Cristã (CDU), numa conferência de imprensa em Berlim. "Eram extremistas violentos, do mesmo tipo que os neonazis ou os terroristas islamitas", acrescentou.
A Cimeira do G20, que na sexta-feira e no sábado reuniu em Hamburgo os dirigentes do grupo de 20 países emergentes e industrializados, ficou marcada por distúrbios e atos de violência a um nível não esperado pelas autoridades.
Nas ruas de Hamburgo, entre quinta e sexta-feira, quase 500 dos 20.000 polícias destacados sofreram ferimentos ligeiros em confrontos com manifestantes.
A polícia deteve 186 pessoas, mas não foram divulgados números de manifestantes feridos.
O ministro condenou o que designou como "turistas da violência", afirmando que "centenas de pessoas" foram de outros países europeus para a Alemanha com o objetivo de participar nos distúrbios.
Lusa