Duterte disse aos jornalistas que ordenou ao exército para construir infraestruturas em algumas ilhas do arquipélago de Spratleys, que o seu país reivindica como parte do território filipino. "Eu já ordenei às forças armadas para ocupá-las", disse Duterte aos jornalistas, durante uma visita a uma base militar na ilha de Palawan, no oeste das Filipinas.
De acordo com o Presidente filipino, "serão construídas infraestruturas e ainda içada a bandeira filipina", sublinhando que Manila reivindica "nove ou 10" ilhas, ilhotas e recifes do arquipélago das Spratleys.
A China considera como seu território quase todo o Mar do Sul da China, posição contestada por Manila e outros países do Sudeste Asiático que também têm reivindicações nesta área, que defendem que a liberdade de navegação nesta zona estratégica para o comércio mundial está ameaçada.
"Parece que toda a gente quer servir-se destas ilhas, então o que faremos melhor é ir habitar aquelas que ainda estão vagas", afirmou o Presidente filipino, acrescetando que poderá deslocar-se àquelas ilhas a 12 de junho, data do aniversário da indenpendência das Filipinas.
Este contencioso deverá ser tema do primeiro encontro, hoje, em Washington, entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping.
Este litígio entre Maniela e Pequim teve o seu ponto mais alto durante a presidência do antecessor de Duterte, Benigno Aquino, que levou o assunto ao Tribunal permanente de arbitragem, em Haia. Em junho, este tribunal considerou ilegal a reivindicação de Pequim.
Atualmente, o exército filipino tem militares na ilha de Thitu, a maior das Spratleys.O Vietname, a Malásia, o Brunei e Taiwan também reivindicam certas zonas do Mar da China meridional.
Lusa