"Será melhor para a Coreia do Norte que admita o assassínio [Notes:de Kim Jong-nam] e coopere com a investigação", assegurou um porta-voz do Ministério da Unificação, em declarações recolhidas pela agência local de notícias Yonhap.
O porta-voz indicou que o regime vai "piorar mais ainda" a sua imagem internacional se continuar a negar as acusações.A polícia da Malásia revelou hoje que Kim Jong-nam foi assassinado com um químico conhecido como VX, usado em contextos de guerra química.
As autoridades detiveram três pessoas - duas mulheres da Indonésia e Vietname e um homem norte-coreano - mas querem interrogar outras sete, das quais quatro terão fugido para Pyongyang.
Kim Jong-nam morreu a caminho do hospital em Kuala Lumpur no passado dia 13 depois de ser abordado no aeroporto pelas duas atacantes, que aparentemente esfregaram o químico na sua cara.
Seul defende desde o início que Pyongyang está por detrás do crime.Por seu lado, a Coreia do Norte acusou a Malásia de ter participado numa "fraude conspiratória iniciada pelas autoridades sul-coreanas".
Lusa