O empresário estava em Nova Iorque e era considerado foragido depois de a sua prisão preventiva ter sido decretada na última quinta-feira pela Justiça brasileira, que pediu a inclusão do seu nome na lista de procurados da Interpol.
Eike Batista é acusado de ter cometido os crimes de corrupção ativa, passiva e organização criminosa, pelo seu suposto envolvimento num esquema de corrupção liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, cujos desvios somam menos 100 milhões de dólares (93 milhões de euros).
O empresário é acusado de pagar subornos no valor de 16 milhões de dólares (14,9 milhões e euros) em troca do favorecimento em licitações de obras públicas. O mandado de prisão contra Eike Batista está incluído na operação Eficiência, um desdobramento das investigações de corrupção da operação Lava Jato na Petrobras e em diversos órgãos públicos do Brasil.
Eike Batista tornou-se um empresário mundialmente conhecido em 2012, quando foi considerado pela revista Forbes, dos Estado Unidos, o homem mais rico do Brasil e o sétimo mais rico do mundo.
Em 2013, porém, as suas empresas, que fazem parte de uma holding chamada EBX, entraram em crise e perdeu uma parte considerável do seu património.
Lusa