Erdogan reuniu esta quarta-feira o Conselho de Segurança Nacional, numa reunião extraordinária no palácio presidencial de Ancara, que durou cinco horas.
Além da proposta de declaração do estado de emergência no país esteve em debate o regresso da pena de morte.
Ao mesmo tempo, continuam a ser afastados de cargos públicos milhares de militares, polícias e outros funcionários, acusados de ligações ao golpe de estado falhado.
O estado de emergência é necessário para "erradicar rapidamente todos os elementos da organização terrorista envolvidos na tentativa de golpe de Estado", afirmou.
A Turquia acusa o grupo do clérigo Fethullah Gulen de estar envolvido no golpe.
O país foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite, mas o Presidente, Recep Erdogan, e Governo recuperaram o controlo do país no sábado.
O último balanço do governo turco aponta para 308 mortos entre revoltosos, civis e forças leais a Erdogan e mais de 1.400 feridos.
Segundo o Presidente, quase 11.000 pessoas foram detidas no âmbito do inquérito à tentativa de golpe de Estado.
Com Lusa