"Nas últimas 24 horas, como resultado de operações militares, sete militares ucranianos morreram e 14 ficaram feridos", disse o porta-voz dos militares, Andriy Lysenko.
Este é o maior número de mortes desde 24 de maio, quando sete soldados também morreram.
O anúncio é feito na sequência de conversações entre líderes de vários países e Moscovo para pôr fim a uma guerra que já dura 26 meses.
A ex-república da União Soviética está afundada em lutas que já tiraram 9.500 vidas e agravou as relações entre Moscovo e o Ocidente.
Kiev e os seus aliados acusam a Rússia de planear e fornecer armamento para revoltas depois da destituição do antigo Presidente ucraniano, apoiado por Moscovo, Viktor Yanukovytch, em fevereiro de 2014.
A Rússia anexou a península da Crimeia em março de 2014, depois de um referendo aos habitantes, que deu vitória à separação da Ucrânia.
Como resultado, as relações diplomáticas entre a Rússia e o Ocidente agravaram-se com mais tensão.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, nega que esteja a apoiar os rebeldes, e diz que alguns soldados que estavam fora de serviço ou de férias "seguiram o chamamento do coração" e se juntaram à causa dos insurgentes.
Há também efeitos nas negociações internacionais para pôr fim também à guerra na Síria, que dura há mais de cinco anos, em que a Rússia tem um papel fulcral como aliada do Presidente Bashar Al-Assad.