"Aqueles atos indignos são persistentes e generalizados e requerem uma ação imediata e eficaz", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em conferência de imprensa.
Kirby qualificou como "preocupante" o relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, divulgado hoje, que refere que em 2015 existiram 99 denúncias de abusos sexuais contra funcionários das Nações Unidas.
Das 99 denúncias, 30 foram feitas contra funcionários das agências da ONU e 69 contra capacetes azuis.
"Apesar de o secretário-geral da ONU ter dado passos importantes para a responsabilização de quem cometeu aqueles crimes, falta muito por fazer tanto pelos líderes das Nações Unidas, como pelos países que contribuem com tropas e polícias", afirmou.
"Para dizer de maneira franca e clara, é absolutamente inaceitável explorar e abusar de pessoas vulneráveis que a ONU deve proteger e ajudar", concluiu.
Lusa