Através de uma declaração unânime, os 15 membros do CS "sublinharam a necessidade de fazer comparecer perante a justiça os autores destes inaceitáveis atos de terrorismo", numa referência ao atentado cometido na segunda-feira em Suruç, sul da Turquia.
O texto também manifesta a necessidade em combater "por todos os meios" a ameaça à paz internacional e à segurança provocada pelos atos de terrorismo, designados como "criminosos e injustificáveis, independentemente da sua motivação, e por quem quer que sejam cometidos".
O atentado de Suruç provocou 32 mortos e cerca de 100 feridos. O seu autor fez-se explodir nos jardins do centro cultural desta pequena localidade próxima da fronteira com a Síria.
A polícia identificou-o como um turco de 20 anos, e o Governo tinha prevista uma reunião para hoje destinada a reforçar a segurança na fronteira com a Síria.
Este atentado foi o mais grave cometido na Turquia desde 2013, e caso a sua autoria seja confirmada constituirá o primeiro ataque suicida efetuado pelo EI em território turco.
Lusa