A Tokyo Electric Power (Tepco) explicou que uma nova medição mostrou que a água, recolhida num poço de observação entre os reatores 1 e 2 a 05 de julho, continha um nível recorde de cinco milhões de becqueréis por litro de estrôncio-90.
Inicialmente, a Tepco detetou 900.000 becqueréis por litro de estrôncio e outras substâncias emissoras de radiação beta antes de comprovar em outubro que os equipamentos de medição sofriam problemas técnicos que impediam um calculo preciso.
O acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, provocado pelo sismo e tsunami que atingiu o nordeste do Japão em março de 2011, foi o pior acidente nuclear desde Chernóbil em 1986.
As emissões radioativas afetaram fortemente a agricultura, criação de gado e pesca, e obrigaram à retirada de 52.000 pessoas que viviam nos arredores da central.
Lusa