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Raul Castro manifesta "profunda dor" por morte de "querido companheiro"

O Presidente cubano, Raúl Castro, manifestou hoje ao seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma, a sua "profunda dor" pela  morte do "querido companheiro" Nelson Mandela, antigo chefe de Estado sul-africano  que morreu quinta-feira. 

"Mandela será recordado pelo seu exemplo, pela grandeza da sua obra  e pela firmeza das suas convicções na luta contra o 'apartheid' e pelo seu  valioso contributo para a construção de uma nova África do Sul", referiu  Raúl Castro na mensagem, divulgada pela agência de informação Prensa Latina.

Realçando o "profundo respeito e admiração" por Mandela, o Presidente  cubano lembrou o que o líder histórico sul-africano fez pelo seu povo e  a "amizade demonstrada" para com o povo cubano. 

"De Mandela, nunca poderemos falar em passado", acrescentou. 

Também o Presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou a sua "profunda  tristeza" pela morte de Mandela. 

"Perdemos um homem, um irmão e, para quem luta pela justiça, é uma profunda  dor esta perda", disse Morales, em declarações na Bolivia TV. 

Morales destacou o sacrifício de Mandela por toda a humanidade e o "homem  de espírito indomável" que "tirou o seu povo da obscuridade".  

"Foi um gigante que superou pela força da convicção a barreira da opressão,  do racismo e da segregação", declarou. 

De acordo com o Presidente boliviano, todo o esforço e sacrifício de  Mandela no continente africano "não foi em vão", uma vez que "o seu legado  será para toda a vida". 

A morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, em Joanesburgo, foi anunciada  pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, numa comunicação  televisiva. 

Líder da luta contra o "apartheid", Nelson Mandela foi o primeiro Presidente  negro da África do Sul, entre 1994 e 1999. 

 

     

 

Lusa

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